terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Vários pesos, muitas medidas

Que me perdoem as fanáticas, anoréxicas, bulêmicas e as que nunca estão satisfeitas com a própria figura: ser você mesma -e gostar disso- é tudo de bom.
Mulheres e homens têm sempre algo em si que não gostam, pois são muito baixos, muito altos, muito gordos, muito magros, com cabelos muito lisos, muito encaracolados... ufa! Tem ainda os que não gostam de absolutamente nada em si mesmo. Normal. Mais normal do que parece (ou do que você vê ou escuta).
Insatisfeitos, uni-vos: sempre há uma esperança. Sempre vai existir algo em você que é lindo.
Não vamos discutir o sentido de lindo, por favor. Lindo é algo que agrada você ou outra pessoa. Ou só você. É algo muito muito pessoal.
Nem só o Brad Pitt ou a Gisele Bündchen são lindos, meu povo. Vamos abrir nossos horizontes.

Então o que pode ser feito por aqueles que não nasceram com o lindo rosto da Angelina Jolie ou o maravilhoso corpo do Paulo Zulu? Alguns passos para buscar uma solução:

1 - Enfrente o espelho. Respire bem fundo e olhe bem. Vasculhe todo o seu corpo, cada cantinho do que fica à vista pros outros. Não tenha medo.
2 - Descobriu algo de bom? Pode ser um olho ou uma mão bonita. Pode ser qualquer parte. Agora olhe bem para esta parte e pense: como mostrá-la da melhor forma possível?

Dois passos cumpridos, é hora de fazer o máximo pra mostrar o que você tem de bom, valorizar o que você é. Difícil? Nada na vida é fácil, então mãos à obra!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Taça do Mundo de Estilo é nossa!



Domingão pra mim é dia de ver a família, comer churrasco (na maioria das vezes), relaxar e aguentar o futebol. Sim, porque quem tem irmão(ã) ou namorado (a) ou marido (esposa) que gosta de futebol sabe: se não pode vencê-los e convencê-los de que o melhor é só bater papo ou, no máximo ver um programa light de decoração, junte-se a eles.

Então temos duas questões: a família e o futebol. Como passar por essas provações com estilo? Fácil, minha cara leitora. Vamos por partes.


Parte 1: casa da família. O básico... com uma pitada de estilo.

Você não vai querer usar aquele jeans lindo -e caro- ou o vestidão estampado e fluido maravilhoso que você comprou, porque é domingo e essas pessoas são da sua família, não é necessário tanta pompa e circunstância. Por outro lado... você não quer parecer mal arrumada ou, sendo sincera: largada. Você quer que os seus amados parentes e outros vejam você bem.
O que fazer: abuse das roupas de algodão: vestidinhos, shorts larguinhos (não muito curtos) com camiseta, bermuda ciclista (lembra dela? aquela com comprimento nos joelhos) e macaquinho (o TEM QUE TER da temporada) são ótimas opções. Uma pitada de estilo: brincos ou cintos ou sandálias rasteiras diferentes (nas cores ou formatos). As Havaianas também valem, claro (pois são eternas tanto quantos os diamantes, acredite). Os cabelos ficam soltos ao vento, se não estiverem rebeldes. Nesse caso, um rabo de cavalo já basta.
Ah! Não se esqueça de levar um mimo, tipo um vasinho de flor ou algo pra casa. Dá o maior ibope.

Parte 2: futebol. A Taça do Mundo de Estilo é nossa.

Vamos combinar: camisa de time é algo... por falta de adjetivo melhor... é algo feio.
Tudo bem, pra quem torce, este é o pedaço de tecido mais lindo do mundo. Mas pro resto da humanidade é só uma camisa, e nem sempre as cores combinam, não é?
Quer adicionar estilo a esse festival de combinações de cores?

Opção 1 - Esqueça a camisa. Use pulseiras, tiaras, cintos ou brincos com as cores do seu amado time. Ponto para os acessórios.

Opção 2 - Não dá pra fugir da camisa? Então inove na combinação: um short balonê ou uma saia evasê de cor neutra para as mulheres, uma bermuda ciclista e sandália para os homens. Ponto para a união básico com estilo+amor à camisa.

Ah, e boa sorte pro seu time.

Cada um na sua e todos com estilo

Uma das minhas diversões preferidas é olhar as pessoas. Calma, eu não fiquei louca ou psicótica ou vou atacar ninguém.
É que eu simplesmente adoro observar o que estão vestindo, o que estão falando e o jeito das pessoas. Na rua não é tão fácil, porque normalmente estou com pressa, mas no shopping... é um deleite.
Eu gosto de ver como a pessoa se mexe, como fala, como o cabelo se move (cabelos têm vida, queridos e queridas), como aquela roupa caiu daquele jeito naquela pessoa.

Posso ficar horas sentada só olhando, pensando em mil sugestões ou parabéns para dar a cada pessoa que vejo. Mas eu não faço isso, claro. Cada um com seu cada um, não é assim que a nossa mãe dizia?

Quando tiver um tempo dê uma olhada pro lado. Sem preconceito ou julgamento, observe. Vai te fazer muito bem e você vai descobrir receitas ótimas de estilo, do que fazer ou não fazer.
Eu garanto.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Lar, doce bagunça


Pode ser apartamento, casa, casebre, meia-água (nossa, que coisa velha), no alto, no baixo, na cidade ou no campo. Aonde a gente mora é sempre importante pra vida que a gente leva. Muita gente cuida do corpo, da cabeça, tem roupas lindas, carros ótimos e... uma casa bagunçada. E aí não há faxineira que dê jeito: quando ela vem a casa fica linda, limpa e arrumada.... e no dia seguinte começa tuuudo de novo. A paz e harmonia do lar organizado não dura! Seja com ou sem filho ou animal de estimação ou parente bagunceiro, se a gente não mantém a bagunça toma conta do lugar.



Mas como a gente pode manter tudo organizadinho se não tem tempo nem pra organizar a si mesma? Simples, minha cara leitora. Mais simples do que você imagina. Organização leva tempo e paciência, por isso antes de por a mão na massa é melhor saber que vai demorar, mas vai te fazer bem (e aos que moram sob o mesmo teto que você também!).



A minha teoria é: vá devagar. Escolha um cômodo. Melhor começar com aquele que não te incomoda tanto ou não tem tantas coisas, assim você consegue acabar e logo passar pra outro. Por exemplo: a cozinha. Tire dos armários o que está muito velho ou danificado ou que não é utilizado há séculos. Isso vale para as louças que você ganhou de casamento e não gostou, mas tinha vergonha ou pena de jogar fora. A melhor solução é: doe. Depois de separado o que não vai ficar é hora de arrumar o que ficou. Passe um pano úmido em todo o interior e exterior do armário, seque e comece a organizar: o que você usa mais tem que estar à mão, o que usa menos pode ficar nos armários de cima ou de baixo, no fundo. Organize os livros de culinária (todo mundo deveria ter um, vai por mim, o da Dona Benta já fez milagres lá em casa) nesse mesmo armário.



Terminou? Ataque a geladeira e faça o mesmo. Tire o que vai para o lixo, limpe e organize nas prateleiras e gavetas. Ah! Coloque também um potinho com um pouco de pó de café, pra tirar o cheirinho estranho de geladeira e deixar um aroma suave.



Quer uma boa dica pra tudo o que sobrou da sua limpeza? Exército da Salvação. Entre no site (http://www.exercitodoacoes.com.br/), ligue e combine, que eles vão na sua casa buscar as coisas. Só não se esqueça de que coisas quebradas ou muito ruins têm que ir para o lixo.


Eu acho doar muito melhor do que aquelas garage sales (bazar de garagem) que os americanos fazem. É muito melhor dar o que você não quer ou não precisa, pois para outra pessoa esses objetos vão ser de grande utilidade.


Lembre-se: doar é um ato de amor com o próximo. E amor é o que a gente mais precisa hoje em dia.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A maldição dos armários assassinos


Situação 1: manhã. Em 1 hora você tem que estar no trabalho. De banho tomado, abre o armário. Desespero.


Situação 2: Tá chegando o dia do casamento daquele seu amigão, que não dá pra faltar. Além disso, a velha turma da faculdade vai estar toda lá, você tem que parecer linda (o) e maravilhosa (0) e matar todo mundo de inveja. Corte para você em frente ao armário.

Desespero.


Quantas vezes vocês já passaram por isso?

Muitas, não é? Suuper normal.

A gente compra, compra, e "nunca tem nada pra vestir". Ou pior: não gosta de nada do que tem. Como sair dessa (falta até de) saia justa?

Respire fundo e vamos lá:


Solução 1: Sem desespero e dependendo do seu local de trabalho, escolha uma calça. Se for uma empresa formal, pegue uma preta, de preferência uma que tenha o conjunto de blazer. Com isso você já resolveu 50% do problema. Ah, lembre de pegar um de cor neutra, tipo preto ou risca de giz ou bege... essas coisas. Essa não é a hora de querer inventar.

Então escolha uma camisa ou blusinha simples, com poucos detalhes, uns paetezinhos e olhe lá.

Um sapato preto fechado (tipo scarpin) ou Chanel (aquele aberto no calcanhar), uma bolsa preta média (esqueça as pequenininhas, depois conversamos sobre isso) ou, se você for homem, uma pasta preta e discreta (não vou nem mencionar a pochete, porque você não teria coragem de fazer isso) e você está com 99% do trabalho feito.

Orgulhosa (o)? Então, se você for mulher, pegue um lenço fino e longo e amarre na sua bolsa. Se for homem, coloque duas (só duas!) gotinhas de um perfume fraquinho e vá para o trabalho. Você vai se surpreender com o mais simples cai muito melhor nessas horas.


Solução 2: Arranje um tempo para sair às compras. Antes de cair em tentação e correr para as temíveis lojas de aluguel de roupas (que melhoraram muito mas ainda pecam pelo excesso), vá até as pequenas lojas no shopping que você nem olhava porque não precisava delas. Em todo shopping tem uma. Entre na loja e olhe sem compromisso. Achou um vestido curto? Ótimo. Você é convidada, não tem obrigação de ir de longo, a não ser que o casal vá fazer uma festa em um salão chiquérrimo, tipo Jóquei pra cima. Nesse caso, procure um vestido longo. Gostou de algo e não sabe que cor usar? Prove. Parece bonito no cabide mas você não sabe como ficaria no seu corpo? Prove. Está em dúvida? Prove. A grande arma do estilo é a prova. TEM que provar.

Alguns conselhos muito importantes:

1) Os brilhos nem sempre são necessários. Paetês e outras coisinhas brilhantes são lindas aos pouquinhos, mas horrorosas no exagero. Um lindo vestido de tecido fluido em dois tons, por exemplo, vale muito mais.

2) Vá até a loja Marisa mais próxima (ou similar) e compre lingerie apropriada para o vestido que vai usar. As melhores são as sem costura, que não marcam. Não tenha vergonha de comprar cintas. Elas são nossas amigas.

3) Nem só de prata e dourado vive o comércio de sapatos. Existem vários tons metalizados bonitos e o preto ainda resolve muito problema de estilo.

4) Brincos grandes só com gargantilhas bem finas ou sem nada no pescoço. Brincos pequenos pedem cordões, mas tudo tem que ser muito discreto. Casamento não é carnaval.

5) Vá ao cabelereiro e peça algo discreto. Faça as unhas e maquiagem. Mostre o que você gosta e esconda o que não acha bom.


E não se esqueça: quem se conhece sabe o que fica bom ou ruim dos cabelos até as unhas. Ah, e o espelho é um aliado, não um inimigo. Aprenda com ele.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Mesa pra quantos?

Bem-Vindos!

Moda, pra mim, começou nos conjuntinhos de short e blusa soltinha que minha mãe fazia pra mim e minhas irmãs na época do carnaval ou natal ou ano novo. Cada uma ganhava uma cor diferente, e as três saíam felizes e contentes pelos bailinhos da vida.

Os anos se passaram e minha mãe me presenteava com vestidinhos, saias balonês, cinto de filó azul claro (adoraaaava) e mais outras tantas roupas. Das maravilhosas heranças que ela me deixou -felicidade, carinho e muito amor pelo próximo- está uma Singer com o desenho de margaridas brancas, que eu guardo com a minha vida.

Conto tudo isso pra explicar porquê gosto tanto de moda. Pra mim, é algo gostoso de brincar, de ver, de fazer. Por isso, o jornalismo e a moda andam juntos comigo. O que não faz de mim uma pessoa vazia, nunca! Adoro ler e estudar vários outros assuntos. A moda, pra mim, é mais um deles, um dos quais eu escolhi pra fazer parte da minha vida profissional.

Todos nós temos que nos vestir (a não ser os nudistas, aí é outra história!), então porque não dar uma caprichada?
Como fazer isso? Usando o que você tem de mais especial e diferente a seu favor. Usando as modelos e tendências como base, não como produto final.
Assim, você vai estar linda... e ainda vai ser única.

Este é um espaço para papear sobre moda e estilo, além de outras cositas más. Aqui não há preconceito, a diversidade é que traz o gostinho de quero mais.
E não se esqueçam: este é, acima de tudo, um botequim democrático.